domingo, 5 de abril de 2009

A deriva


Mares virgens
Nunca d’antes navegados
Desvendo agora teus mistérios
Dos segredos és o mais guardado

Afogaste-me em tuas ondas
Engolistes o meu mastro
Pondo-me a deriva
Preso nas correntezas de teus braços

Tua suave brisa me beija o corpo
Deixando-me tonto sem rumo sem porto
Capitão enjaulado, traído, amarrado.
Nos teus infinitos mistérios nunca antes revelados

Aventurei-me por tuas águas
Com meus olhos vendados
Para não ver tuas armadilhas
Embora sentisse - as de fato

Cerquei-me de todos os cuidados
Empunhei todas as minhas armas
Porém tolo fui eu que esqueci
Que quem desvenda teus mistérios
Pra dentro de ti é tragado.

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