quinta-feira, 8 de abril de 2010

Por que não és como a saudade?


Sinto, na minha vida merencória
Uma saudade dúlcida envolvente
De alguém que ainda trago na memória
Que vem do passado ao meu presente

Alguém que me foi tudo: minha glória,
Meu sonho bom, meu céu, meu sol nascente:
Toda a minha alegria transitória
Toda a minha tristeza permanente

Não me abandona esta saudade antiga
Dia e noite em meu peito permanece
Cada instante que passa, mais amiga

Amor que me recusa e que me invade
Por que não pensas em quem não te esquece,
Por quenão és assim como a saudade ?

Arthur.

Nenhum comentário:

Postar um comentário